sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Indicação Professora Nilda

Atendendo à solicitação a Professora Nilda envia sua lista para compôr a Lista de filmes de indicação da Lista de Atividades Complementares. Boa Atividade a todos.




Direção: Charles Chaplin

Roteiro: Charles Chaplin

Produção: Charles Chaplin

Música Original: Charles Chaplin

Fotografia: Ira H. Morgan, Roland Totheroh

Design de Produção: Charles D. Hall

Direção de Arte: J. Russell Spencer

País: USA

Gênero: Comédia

Nota: 9,1

Cenas do Filme

Filme assistido em: 1946

Elenco

Ator / Atriz Personagem
Charles Chaplin Operário
Paulette Goddard A jovem pobre
Henry Bergman Proprietário do Café
Tiny Sandford Big Bill
Chester Conklin Mecânico
Hank Mann Ladrão
Stanley Blystone Pai da jovem
Al Ernest Garcia Presidente da Electro Steel Corp.
Richard Alexander Colega de cela
Cecil Reynolds Pastor
Mira McKinney Mulher do Pastor
Edward LeSaint Xerife Couler
Fred Malatesta Garçon
Sammy Stein Operador de turbina
Gloria DeHaven Irmã da jovem
Bobby Barber Operário
Chuck Hamilton Operário
Walter James Capataz da linha de montagem
Edward Kimball Governador
Jack Low Operário
Harry Wilson Operário

Sinopse

Numa grande fábrica, um operário, Carlitos, desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos. De tanto repetir essa atividade, ele tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por exemplo. Ele é despedido e , logo em seguida, internado em um hospital. Após algum tempo, sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de estafa que a vida moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a miséria...

Logo que sai do hospital, depara-se com a fábrica fechada. Ao passar pela rua, nota um pano vermelho caindo de um caminhão. Ao empunhar o pano na tentativa de devolvê-lo ao motorista do caminhão, atrai um grupo enorme de manifestantes que passava por ali. Por engano, a polícia o prende como líder comunista, simplesmente pelo fato de ele estar agitando um pano vermelho, parecido com uma bandeira, em frente a uma manifestação. Após passar um tempo preso, o operário é solto pela polícia por agradecimento, uma vez que ajudou na prisão de um traficante de cocaína que tentava fugir da prisão.

Nesse momento, surge uma garota do cais que se recusa a passar fome. A jovem, vivendo na miséria, tem de roubar alimentos para comer, pois, além disso, mora com as suas duas irmãs menores, seu pai está desempregado e as três são órfãs de mãe. O pai morre durante uma manifestação de desempregados e as duas pequenas são internadas em um orfanato. A moça foge e volta a roubar comida. Numa de suas investidas, ela conhece o operário. Depois de roubar o pão de uma senhora, a polícia vai prendê-la e o operário assume a autoria do assalto. A polícia o prende , mas o solta em seguida após descobrir o engano. Quando vê a moça sendo presa, o operário arma um esquema para ser preso também: rouba comida em um restaurante. São colocados no mesmo camburão e, durante um acidente com o carro, os dois fogem e vão morar juntos.

O operário, nosso querido Carlitos, procura emprego e consegue um como segurança em uma loja de departamentos. Logo é despedido por não ter conseguido evitar um assalto e por dormir no serviço. No entanto, consegue emprego numa outra fábrica, consertando máquinas. Durante uma greve na fábrica, Carlitos é preso mais uma vez, agora por "desacato à autoridade policial". Alguns dias depois, ele é liberado e a jovem o espera na saída da prisão para levá-lo à nova casa – um barraco de madeira perto de um lago. A jovem consegue, então, emprego em um café como dançarina e arruma outro para Carlitos, só que como garçom/cantor. Os dois são um sucesso, principalmente Carlitos que, durante uma improvisação de uma música, arranca milhares de aplausos dos presentes no Café.

Para estragar a festa, no entanto, surge novamente a polícia, desta vez com uma caderneta com os dados da moça e uma ordem para prender a jovem num orfanato. Carlitos e a moça fogem e terão de começar tudo novamente...

....

Críticas

"Tempos Modernos" é mais uma obra-prima de Chaplin. Embora o filme tenha o 'status' de uma das maiores comédias de todos os tempos, não se pode ignorar o seu imenso conteúdo político. Chaplin realiza uma preciosa e inteligente sátira às técnicas modernas, usadas pela sociedade industrial, onde as máquinas substituem a mão-de-obra e os operários são marginalizados.

O filme apresenta momentos deliciosos, com verdadeiras cenas antológicas como, por exemplo: a cena em que Carlitos anda de patins numa loja de departamentos; ou na qual ele é confundido com um grevista; ou, ainda, a cena em que ele canta e dança num cabaré.

Além da direção, Chaplin é responsável pela produção, pelo roteiro e pela música original, o que faz com sua costumeira habilidade. O filme apresenta, ainda, uma bela fotografia e interpretações marcantes, com destaques para Chaplin e para a bela Paulette Goddard, na época sua esposa na vida real. Gloria DeHaven, que faz o papel da irmã de Paulette, tinha apenas 11 anos de idade quando da realização do filme.

CAA


Fonte: http://www.65anosdecinema.pro.br/Tempos_modernos.htm


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O Último dos Moicanos

Título Original: The Last Of The Mohicans

Gênero: Aventura

O Último dos Moicanos

Título Original: The Last Of The Mohicans

Gênero: Aventura

Origem/Ano: EUA/1992

Duração: 122 min

Direção: Michael Mann

Elenco:

Daniel Day-Lewis...
Madeleine Stowe...
Russell Means...
Eric Schweig...
Jodhi May...
Steven Waddington...
Wes Studi...
Maurice Roëves...
Patrice Chéreau...
Edward Blatchford...
Terry Kinney...
Tracey Ellis...
Justin M. Rice...
Dennis Banks...
Pete Postlethwaite...

transp.gif (45 bytes)Hawkeye
transp.gif (45 bytes)Cora Munro
transp.gif (45 bytes)Chingachgook
transp.gif (45 bytes)Uncas
transp.gif (45 bytes)Alice
transp.gif (45 bytes)Heyward
transp.gif (45 bytes)Magua
transp.gif (45 bytes)Col.Edmund Munro
transp.gif (45 bytes)General Montcalm
transp.gif (45 bytes)Jack Winthrop
transp.gif (45 bytes)John Cameron
transp.gif (45 bytes)Alexandra Cameron
transp.gif (45 bytes)James Cameron
transp.gif (45 bytes)Ongewasgone
transp.gif (45 bytes)Captain Beams

Sinopse: Baseado no romance homônimo de James Fenimore, O Último dos Moicanos é um épico recheado de amor e batalhas durante a Guerra dos Sete Anos. Este remake do clássico de 1936 dirigido por Randolph Scott ficou a cargo de Michael Mann (O Informante e Fogo Contra Fogo).

A costa leste da América do Norte é alvo da disputa entre ingleses e franceses nos anos de 1756 a 1763. O filme conta a história da guerra, em que ambas as partes buscaram alianças com as comunidades indígenas para conquistar a posse das terras.

Nathaniel Hawkeye (Daniel Day Lewis, de Em Nome do Pai e Meu Pé Esquerdo) é um jovem americano adotado e criado por uma família de índios moicanos. Junto com a tribo de Nathaniel, o território é também habitado por uma comunidade de colonos que não tem nenhuma simpatia pela Coroa Britânica.

Mas a guerra está cada vez mais perto, e os colonos e índios são convencidos a integrar milícias favoráveis ao exército inglês, que domina seu território. Eles aceitam, sob a condição de serem dispensados da função caso suas famílias corressem perigo.

Nesse contexto, Nathaniel encontra as filhas do coronel inglês Munro (Maurice Roeves), encarregado pela defesa do forte William Henry. A mais velha, Cora (Madeleine Stowe, de Tocaia e Short Cuts Cenas da Vida), chama sua atenção e a paixão de ambos torna se evidente, tendo como pano de fundo o terror da guerra. Mas ele tem um sério concorrente: um oficial inglês que pretende pedi Ia em casamento.

Contra o exército inglês, os colonos e alguns nativos, está a violenta tribo dos Yurons, aliada dos franceses. Todos correm perigo. O ódio mortal da tribo Yuron se dirige especialmente ao coronel britânico Munro, que foi o responsável pela chacina da família de um dos seus chefes guerreiros. Para conseguir a vingança, eles juntam se às tropas francesas.

As famílias dos colonos começam a ser atacadas pelos Yurons mas, desrespeitando o combinado, os ingleses não informam os integrantes das milícias. Nathaniel descobre e trata de aconselhar aos colonos que retornem para suas casas. O coronel Munro manda prendê lo por incitação de motim.

Neste meio tempo, o oficial interessado em Cora percebe que, de fato, ela e o jovem moicano estão apaixonados. Se resta alguma esperança em casar se coro uma das filhas do importante coronel, o oficial a perde rapidamente: pois a irmã da moça teias seus olhos fixos no irmão adotivo de Nathaniel.

Mas o romance passa para um plano secundário: todos começam a ter problemas coro a guerra. Emboscadas são armadas e nem todos conseguem se salvar. Ódio, vingança, tragédias, morte. Pai te romance moderno, parte recriação histórica, o filme ganhou o Oscar (na categoria de Melhor Som).

Fonte:http://www.webcine.com.br/filmessi/ultimomo.htm

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Joana D'Arc de Luc Besson

O diretor Luc Besson (O quinto elemento) conta a história de Joana D'Arc, jovem de 19 anos que lidera o exército francês contra os inimigos ingleses. Com Milla Jovovich, Dustin Hoffman, John Malkovich e Faye Dunaway.


seta3.gif (99 bytes) Ficha Técnica
Título Original: The Messenger: The Story of Joan of Arc
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 155 minutos
Ano de Lançamento (EUA):
1999
Site Oficial: www.joan-of-arc.com
Estúdio: Gaumont / Leeloo Productions
Distribuição: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson e Andrew Birkin
Produção: Patrice Ledoux
Música: Eric Serra
Direção de Fotografia: Thierry Arbogast
Desenho de Produção: Hugues Tissandier
Direção de Arte: Alain Paroutaud
Figurino: Catherine Leterrier
Edição: Sylvie Landra
Efeitos Especiais: Duboi


seta3.gif (99 bytes) Elenco
Milla Jovovich (Joana D'Arc)
Dustin Hoffman (A Consciência)
Faye Dunaway (Yoland D'Aragon)
John Malkovich (Charles VII)
Tchéky Karyo (Dunois)
Pascal Greggory (Duque de Alençon)
Vincent Cassel (Gilles de Rais)
Desmond Harrington (Aulon)
Timothy West (Cauchon)
Rab Affleck (Comrade)
Edwin Apps (Bispo)
Richard Ridings


seta3.gif (99 bytes) Sinopse
Em 1412, nasce em Domrémy, França, uma menina chamada Joana (Milla Jovovich). Ainda jovem, ela desenvolve uma religiosidade tão intensa que a fazia se confessar algumas vezes por dia. Eram tempos árduos, pois a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra se prolongava desde 1337. Em 1420, Henrique V e Carlos VI assinam o Tratado de Troyes, declarando que após a morte de seu rei a França pertencerá a Inglaterra. Porém, ambos os reis morrem e Henrique VI é o novo rei dos dois países, mas tem poucos meses de idade e Carlos (John Malkovich), o delfim da França, não deseja entregar seu reino para uma criança. Assim, os ingleses invadem o país e ocupam Compiègne, Reims e Paris, com o rio Loire detendo o avanço dos invasores. Carlos foge para Chinon, mas ele deseja realmente ir para Reims, onde por tradição os soberanos franceses são coroados, mas como os ingleses dominam a região, isto se torna um problema. Até que surge Joana que, além de se intitular a "Donzela de Lorraine" tinha uma determinação inabalável e dizia que estava em uma missão divina, para libertar a França dos ingleses. Desesperado por uma solução, o delfim resolve lhe dar um exército, com o qual ela recupera Reims, onde o delfim é coroado Carlos VII. Mas se para ele os problemas tinham acabado, para Joana seria o início do seu fim.

FonteFonte:http://www.webcine.com.br/filmessi/ultimomo.htm

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A MISSÃO


TÍTULO DO FILME: A MISSÃO (The Mission, ING 1986)
DIREÇÃO: Roland Joffé
ELENCO: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121 min., Flashstar

RESUMO

No século XVIII, na América do Sul, um violento mercador de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo como missionário jesuíta em Sete Povos das Missões, região da América do Sul reivindicada por portugueses e espanhóis, e que será palco das "Guerras Guaraníticas.
Palma de Ouro em Cannes e Oscar de fotografia.

CONTEXTO HISTÓRICO

Ao longo dos séculos XVI e XVII várias missões católicas foram criadas pelos jesuítas na América do Sul. Surgidas no século XIII, com as ordens mendicantes, esse trabalho de evangelização e catequese, desenvolveu-se principalmente nos séculos XV e XVI, no contexto da expansão marítima européia.
Embora tivessem como objetivo a difusão da fé e a conversão dos nativos, as missões acabaram como mais um instrumento do colonialismo, onde em troca do apoio político da Igreja, o Estado se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da proteção aos cristãos. Na análise de Darcy Ribeiro em "As Américas e a Civilização", as missões caracterizaram-se como "a tentativa mais bem sucedida da Igreja Católica para cristianizar e assegurar um refúgio às populações indígenas, ameaçadas de absorção ou escravização pelos diversos núcleos de descendentes de povoadores europeus, para organizá-las em novas bases, capazes de garantir sua subsistência e seu progresso".
Durante o século XVIII o movimento missionário enfrentou problemas na América do Sul, em áreas de litígio entre o colonialismo espanhol e português. No sul do Brasil, a população indígena dos Sete Povos das Missões, foi submetida pelo Tratado de Madrid (1750), um dos principais "tratados de limites" assinados por Portugal e Espanha para definir as áreas colonizadas.
Pelo Tratado de Madrid, ficava estabelecida a transferência dos nativos para margem ocidental do rio Uruguai, o que representaria para os guaranis a destruição do trabalho de muitas gerações e a deportação de mais de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada em comum acordo entre Portugal, Espanha e a própria Igreja Católica, que enviou emissários para impor a obediência aos nativos. Os jesuítas ficaram numa situação delicadíssima, pois se apoiassem os indígenas seriam considerados rebeldes, e se contrário, perderiam a confiança deles. Alguns permaneceram ao lado da coroa, mas outros, como o padre Lourenço Balda da missão de São Miguel, deram todo apoio aos nativos, organizando a resistência desses índios à ocupação de suas terras e à escravização. Dá-se o nome de "Guerras Guaraníticas" para esse verdadeiro massacre dos nativos e seus amigos jesuítas por soldados de Portugal e Espanha. Apesar da absurda inferioridade militar, a resistência indígena estendeu-se até 1767, graças as táticas desenvolvidas e as lideranças de Sépé Tirayu e Nicolau Languiru.
No final do século XVIII, os índios já tinham sido dispersados, escravizados, ou ainda estavam refugiados, na tentativa de restabelecer a vida tribal, que os caracterizava antes das missões.


Fonte

Distribuição em

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