domingo, 31 de agosto de 2008

Museu da Polícia Civil


Museu da Polícia Civil

por Vanessa Ribeiro

Não coma, não beba, encha-se de coragem e siga em frente. Seguindo à risca essa dica você estará pronto para conhecer o Museu da Polícia Civil. Não é o fim do mundo, mas também não é o lugar mais recomendável para quem tem estômago fraco ou se impressiona facilmente ao ver imagens de suicídios, assassinatos, assaltos, acidentes e, até mesmo, autópsias.

Para começar, o museu impõe uma série de limitações – como não filmar ou fotografar, não comer ou beber dentro do recinto, ou mesmo trajar bermuda. Há também restrições etárias: menores de 16 anos só entram acompanhados por um adulto. Para os mais fanáticos há uma falta. O museu não disponibiliza de um orientador para explicar melhor sobre alguma das ocorrências e objetos. Os interessados em mais detalhes porém, serão prontamento atendidos pelos funcionários da recepção, habituados com o material exposto.

Esse local cheio de histórias tétricas fica dentro da Cidade Universitária, no segundo pavimento do prédio da Polícia Civil. Para abrir o “apetite” da visita, comece a sessão mais, digamos, suave do Museu com objetos e fotos sobre drogas, arrombametos e falsificações. Máquinas de jogos apreendidas, o polígrafo, também conhecido como detector de mentiras, retratos de antigas viaturas e miniaturas de portas com marcas de arrombamentos compõem o setor.

Já para aqueles que querem experimentar mais adrenalina, as imagens com acidentes contendo vítimas fatais podem ser bem chocantes, e crianças não escapam desses desastres. Chega a ser um pouco melancólico, mas para visitantes com um interesse mórbido é um prato cheio. O famoso edifício Joelma, que pegou fogo em 1974, também ganhou uma galeria de fotos para mostrar ao visitante um pouco dessa triste história que marcou uma década com sua tragédia, contada ainda nos dias de hoje.

Quem nunca ouviu falar do Bandido da Luz Vermelha? Bem, esse criminoso tem um bom currículo, com direito a ocupar um dos pontos mais observados do museu Para quem não sabe ou não se lembra de sua história, ele foi preso em 1967 por roubar 300 casas e assassinar quatro pessoas, ao entrar em suas casas. Seu apelido se deve ao estranho hábito de apagar todas as luzes e com, apenas, uma lanterna de luz vermelha, cometer seus delitos. Rendeu até um filme.

Agora, imagina matar uma pessoa e escondê-la numa mala? É, isso aconteceu em 1928, tornandose um dos casos que entraram para a lista de crimes bizarros e malucos. José Pistone matou sua mulher - de 22 anos e grávida - asfixiada, a esquartejou e empacotou seus pedaços colocando-os numa mala da época, que hoje lembra um baú.

Dentre essas e outras histórias, o Museu do Crime tem um acervo nada convencional, nem mesmo bonito de se ver. Se você tem certeza de que quer encarar essa aventura sinistra, fique à vontade para desfrutar do lado B que só os que estão envolvidos nos casos ou os mais curiosos conseguem conhecer. Não deixa de ser muito interessante. “Boa sorte”!


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*Disponível apenas para a operadora VIVO.

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Serviço
Museu da Polícia Civil
End: Praça Professor Reinaldo Porchat, 219 2o. andar, Cidade Universitária
Tel: 11 3039-3460
Horário: 13h às 17h (ter a sex)
Preço: Entrada Franca.

Mande um Convite!




Fonte: http://www.guiasp.com.br/guiasp/site/passeios_diversoes/despliegue.cfm?mn=7&id_conteudo=97945

CVV - Caminhada 14/09

Estou interessado em montar um grupo a fim de participar da caminhada até o Parque do Ibirapuera saindo do Largo da Ana Rosa (Estação Ana Rosa do Metrô), no dia 14/09.

Existe alguém interessado em participar?

Fraterno Abraço

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Cinema - Zohan o Agente bom de corte



Zohan – O Agente Bom de Corte

por Michelle Mancini

O agente israelense Zohan Dvir, interpretado pelo também roteirista Adam Sandler, é conhecido apenas como “O Zohan” – o contra-terrorista mais famoso de seu país. Experiente e, aparentemente, indestrutível, ele é mestre em lidar com seus inimigos, incluindo seu arquirival, o terrorista palestino Fantasma (John Turturro). Apesar de amar e servir seu país, Zohan está cansado de tanta briga e pensa em se afastar do Exército temporariamente e partir em busca de seu grande sonho, que mantém guardado a sete chaves. Entretanto, enquanto estiver lutando contra o terrorismo, seus planos tornam-se impossíveis.

Quando Fantasma ressurge, em vez de destruí-lo, Zohan vê a oportunidade que precisava para sair de cena. Ele finge sua própria morte, deixando o vilão realizado por ter “destruído” o agente, e parte para Nova York, com algumas peças de roupa na bagagem e dois cães, Scrappy e Coco, onde pretende começar vida nova e realizar seu grande sonho: tornar-se cabeleireiro!

Assume a identidade secreta Scrappy Coco e sua primeira parada é no salão de Paul Mitchell, com a expectativa de ser contratado. Porém, sai de lá humilhado, ao ser ridicularizado pelo seu jeito antiquado. Apaixonado pela nova profissão, o ex-agente não pretende desistir de sua missão de tornar o mundo mais macio e sedoso.

Sua sorte parece mudar quando é reconhecido por Oori, que promete manter sua identidade em segredo e ainda o ajuda a arrumar emprego no salão de Dalia. O único problema é que ela é palestina. Com paciência e piedade, sua nova chefe lhe abre as portas para o mundo novo entre os fios e, após sua primeira cliente, o nome de Scrappy Coco ganha fama no bairro. Tudo vai de vento em popa, mas problemas estão por vir.

Salim (Rob Schneider), um taxista palestino com um rancor antigo contra o ex-agente militar, reconhece Zohan e está determinado a matá-lo. Após algumas tentativas frustradas, Salim comunica ao Fantasma que Zohan ainda está vivo e logo o deplorável terrorista estará voando para Nova York. Assim, o sonho de Zohan de deixar as brigas no passado vai por água abaixo.



Espaço Unibanco Pompéia - Sala 01 -
Horários: 14h, 16h30, 19h e 21h30. Dia 30/08 (sábado) também às 24h.

Centerplex Lapa 02 -
Horários: Dublado: 18h50 e 21h15.

Cinemark - ABC Plaza 04 -
Horários: 15h35, 18h15 e 20h50. Sex e sáb também às 23h20. Sáb e dom também às 13h.

Cinemark - Central Plaza 02 -
Horários: 13h50 , 16h20 , 19h , 21h30. Sexta e sábado, também às 0h05.

Cinemark - Extra Anchieta 04 -
Horários: Dub: 13h55, 16h25, 18h55 e 21h25. Sáb também às 23h55.

Cinemark - Market Place 01 -
Horários: 13h10, 15h40, 18h20 e 21h. Sex e sáb, também 23h40.

Metro Tatuapé 08 -
Horários: Dublado: 14h30, 17h10, 19h30 e 22h. Sex. e sáb, também à 0h30. Sáb. e dom, também às 12h.

Pátio Higienópolis 01 -
Horários: 14h, 16h30, 19h e 21h40. Sáb. e dom, também às 11h30. Sex. e sáb, também à 0h10.

Cinemark - Shopping Tamboré 4 -
Horários: Dublado: 14h50, 17h20, 19h50, 22h20. Sáb e dom, também às 12h20.

Cinemark - Villa-Lobos 03 -
Horários: 13h40, 16h10, 18h40, 21h10. Sex e sáb, também às 23h40.

Shopping D - Sala 03 -
Horários: 13h10 , 15h40 , 18h10 , 20h40. Sexta e sábado, também às 23h10.

Cine Tam - Sala Milão -
Horários: 17h, 22h. Sábado, também às 24h.

Cine Penha 01 -
Horários: Dub: 19h05, 21h20. Sáb e dom, também às 16h50.

Cinemark Eldorado - Sala 03 -
Horários: 13h10, 15h40, 18h10, 20h40. Sex e sáb, também às 23h10.

Internacional Guarulhos 05 -
Horários: Dublado: 13h10, 15h30, 18h, 20h30. Sáb, também às 23h.

ABC 01 -
Horários: Dub: 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30.

Anália Franco - 03 -
Horários: Dublado: 16h40, 19h05, 21h30. Sex e sáb, também às 23h50. Sáb e dom, também às 12h30.

Jardim Sul 03 -
Horários: 16h35, 19h00 e 21h25. Sáb e dom também às 12h00. Sex e sáb também às 23h50.

Kinoplex Itaim 2 -
Horários: 16h10 e 18h30. Sex também às 23h50. Sáb também às 13h50 e 23h50. Dom também às 13h50.

Cinemark - Center Norte 05 -
Horários: 14h30, 17h10, 19h35 e 22h. Sábado e domingo também às 12h. Sexta-feira e sábado também às 0h25.

Boavista Shopping Sala 01 -
Horários: Dub: 16h45, 19h10, 21h30. Sáb e dom, 14h30.

Cinemark Iguatemi 4 -
Horários: 13h30 , 16h , 18h30 , 21h. Sexta e sábado, também às 23h30.

Kinoplex Osasco 01 -
Horários: Dub: 14h10, 16h30, 19h e 21h30.

Multiplex Plaza Sul 04 -
Horários: 19h20 e 21h40.

Cinemark Boulevard Tatuapé - Sala 04 -

Horários: 16h10 e 21h50. Sáb e dom também à 0h20.







Zohan – O Agente Bom de Corte
Diretor: Dennis Dugan.
Elenco: Adam Sandler, John Tuturro e Emmanuelle Chriqui.
Data de estréia: 15/08/2008
Duração: 113 min.
Nome original: You Don't Mess With Zohan.
Gênero: Comédia
Ano: EUA/2008
Censura: 12 anos.
Site oficial: clique aqui.

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Fonte: http://www.guiasp.com.br/guiasp/site/cinema/despliegue.cfm?mn=2&id_conteudo=102605

Música em Cena



Dia 07/09 - Duo Piano-Violino

Álvaro Siviero e Rudá Alves

Álvaro Siviero (piano) e Rudá Alves (violino) se especializaram na música erudita realizando concertos internacionais por cidades israelenses, por Londres e pela Argentina. No recital, o duo de pioano e violino interpretará peças de grandes nomes da música clássica como Gottschalk, Chopin e Schumann.

Dia 14/09 - Duo Piano-Violoncelo

Álvaro Siviero e Raiff Dantas

A paixão pelo piano traz ao nosso palco Álvaro Siviero e o primeiro violoncelo da osquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Raiff Dantas, numa apresentação sobre o universo da música erudita com obras de Chopin, Camille Sant-Saens e do russo Rachmaninov.


Dia 21 - Duo Piano-Flauta

Cristian Budu e James Strauss

James Straus (Flauta) e Cristian Budu (piano), músicos premiados que iniciarem sua carreira desde a infância, despertam o interesse por música novas e repertórios inusitados. apresentam pureza e precisãodo som em composições próprias, ou em obras de wieniawski e Liszt.


Dia 24/09 - Pra Ver a Banda Tocar - Banda Sinfôica do Estado de São Paulo

Dando seqüência à série Pra Ver a Banda Tocar!, o concerto da Banda Sinfônica apresenta programação ousada e inovadora, sob a regência de Érica Hindrikson. Com quarteto de sasofones, a banda traz em seu repertório música de Villa-Lobos e Astor Piazzola.


Dia 28/09 - Piano a quatro mãos

Cristian Budu e Álvaro Siviero

Com passagem registrada pela Academia Nazionale de Santa Cecília, em Roma, Álvaro Siviero vem acompanhado por Cristian Budu neste recitl de piano a quatro mãos. No repertório trazem Tchaikovsky, Schubert, além de uma surpresa musical.


Fonte: Folder informativo do SESI

Sextas Musicais


Dia 05/09 - FORGOTTEN BOYS

Os fãs do bom e velho Rock´n´roll terão a oportunidade de conferir a performance acústica inédita da banda paulista.
O show acontece durante a fase final das gravações do novo álbum da banda que chega à lojas ainda esse semestre. Durante a apresentaçãoi, você ouvirá as novas versões das músicas do álbum de estréia "Bring My Love Back"; "Can You Lovr Me" e as novas "News From God" e "Quinta-feira".


Dia 12/09 - Lobbão

O Cantor está de volta e solta a voz, acompanhado dos músicos Edu Bologna e Luce (violões), Daniel (baixo), Roberto Pollo (teclados_, Pedro Garcia (bateria_ e Stephane San Juan (percussão). O show terá o mesmo repertório do Acústico MTV, incluindo sucessos como Me chama e Aonde você vai.



Dia 19/09 - Arnaldo Antunes

Com 25 anos de estrada, deixando para trás Titãs e Tribalistas, o cantor lançou seu primeiro DVD Ao Vivo. Os fãs terão a oportunidade de curtir o show Qualquer, que traz a herança do rock´n´roll com o toque da sanfona e do teclado elétrico. As músicas Exagerado, Não vou me adaptar e O pulso são provas do sucesso e da Vibração do Show.


Dia 26/09 - Ultraje a Rigor

Com o mesmo repertóriodo Acústico MTV, a banda faz um show dançante com sucessos de seus 20 anos de estrada. Autêticos e experientes, Roger (vocal) Sérgio Serra (guitarra) Minguau (baixo) e Bacalhau (bateria) mostram ao público músicas engraçadas, cheias de trocadilhos que conquistam e simpatizam os amantes do rock´n´roll.

Sextas, às 20 horas.
Ingressos R$ 10,00 (Inteira) e R$ 5,00 (meia).
São vendidos 2 ingressos por pessoa. Já à venda para o show do dia 05. Para os demais shows, vendar a partir do dia 03/09

Font: Folder Informativo do SESI

Teatro - A Alma Boa de Setsuan



A Alma Boa de Setsuan

Denise Fraga vive papel duplo em peça de Bertolt Brecht


Guilherme Balza

Um grande e decisivo desafio é lançado a todos que levam ao palco um texto de Bertolt Brecht: de que forma encenar a obra do alemão de modo a comunicar-se com o público e, ainda, fazer com que este compreenda melhor as contradições que movem o capitalismo e que inevitavelmente percorrem a existência dos indivíduos que nele tentam sobreviver.

Na peça A Alma Boa de Setsuan, escrita por Brecht em 1941, a atriz Denise Fraga se aliou ao diretor Marco Antonio Braz e a mais dez atores nessa difícil tarefa, que torna-se ainda mais complicada considerado o fato de a peça – cuja tônica vital é a crítica mordaz ao poder do Capital – ser encenada no Teatro Renaissance, um hotel cinco estrelas, com ingressos de R$ 60,00 a R$ 80,00.

A parábola se desenvolve em uma província chinesa, numa época em que a miséria atingia bolsos, barrigas e mentes. Três Deuses, transfigurados por Braz na Santíssima Trindade e interpretados por Ary França, descem à Terra em busca de uma alma boa.

Depois de muita procura, encontram Chen Tê, uma prostituta que lhes dá abrigo. Certos de que a missão findara-se, os Deuses compensam a meretriz com uma quantia em dinheiro, que permite à moça abrir seu próprio negócio.

Não demora muito e os miseráveis da região começam a abusar da generosidade de Chen Tê, que, diante da incapacidade de dizer não, traveste-se em Chui Ta, um primo que teria vindo de longe para cuidar do seu comércio. Este, em total oposição a Chen Tê, trata os próximos sem concessões.

“Chen Tê é boa. Ela acredita numa sociedade auto-gerida e na possibilidade de vivermos em harmonia. A palavra bondade foi transfigurada no nosso tempo. Ser bom virou quase sinônimo de ser bobo”, afirma Fraga, que interpretará os dois papéis.

Um acontecimento, porém, põe em xeque o plano de Chen Tê: a moça engravida e para que as pessoas não descubram a farsa armada, somente Chui Ta passa a aparecer. Cresce, então, o boato de que o primo teria seqüestrado a prima para ficar com as suas riquezas. A fábula termina com o julgamento de Chui Ta.

“Essa peça funciona metaforicamente para diversas situações, que vão do macro ao microcosmo. Podemos individualizar, dar uma explicação psicanalítica para dizer que cada um possui dentro de si uma Chen Tê e um Chui Tá e que o movimento da vida é gerado por essa dualidade (que talvez passamos a vida para entendê-lo), ou então podemos transferir essa relação para o nível do Estado, da sociedade”, conta o diretor.

Tratamento épico
O teatro épico-dialético desenvolvido por Brecht sustenta-se em algumas prerrogativas, dentre as quais há de se destacar a necessidade de causar no público o efeito de distanciamento com relação à encenação, ou seja, uma quebra da ilusão que permita ao espectador se posicionar diante das questões colocadas em cena.

Pode se chegar a tal efeito utilizando procedimentos narrativos (um narrador dirigindo-se à platéia), didáticos (presentes, em Brecht, notadamente nas canções) e cenográficos (com os atores o tempo inteiro em cena, realizando, inclusive, as trocas de personagem aos olhos do público), todos eles trabalhados sob uma perspectiva marxista e histórica da sociedade.

Para Braz, que adaptou o texto em parceria com Marcos Cesana, que também atua na montagem, foi necessário realizar uma espécie de “antropofagia” com a obra do autor: “Brecht talvez seja o autor mais moderno do teatro. Ele fez uma bricolagem dos clássicos em suas adaptações. Nós temos a pretensão de ter realizado, utilizando as ferramentas disponibilizadas no texto, o mesmo que ele fazia com textos de Shakespeare, Molière, os quais ele reescrevia”.

O diretor cortou trechos do texto em busca de uma comunicabilidade maior com o grande público: “Os acadêmicos brechtianos podem não perdoar o fato de termos retirado certos discursos que se tornariam prolixos e quase pedagógicos, politicamente falando. Sem eles a peça ganha em movimento, acelera sua dimensão épica, fica quase um procedimento cinematográfico. Brecht permite alguns saltos de tempo e mudanças na estrutura”, completa.

Já Denise ressalta o caráter comunicativo do humor no teatro moderno: “Brecht era um artista de cabaré e gostava de divertir o público. A peça tem muito humor, embora este não esteja explícito. Eu acredito no humor como filosofia de vida e como possibilidade de comunicação”, esclarece.

A atriz, ainda, solta um desabafo contra as rotulações genéricas, que inclusive fortaleceram a sua caracterização como atriz cômica: “Na vida não existe essa divisão comédia / drama. É uma pena que os jornais busquem essa classificação. A coisa mais deliciosa para o ator é justamente trabalhar no fio tênue que existe entre comédia e drama”.


Crédito das Fotos: João Caldas

Elenco: Denise Fraga, Ary França, Cláudia Mello, Joelson Medeiros, Maurício Marques, Fábio Herford, Jacqueline Obrigon, Marcos Cesana, Virgínia Buckowski, Maristela Chelala e João Bresser / Texto: Bertolt Brecht / Adaptação: Marco Antonio Braz e Marcos Cesana / Direção: Marco Antonio Braz / Cenografi e Direção de Arte: Márcio Medina / Assistência de Cenografia: Thereza Faria / Trilha Sonora: Théo Werneck / Iluminador: Wagner Freire / Figurinista: Verónica Julian / Visagista: Emi Sato / Comunicação visual : Rodolfo Rezende - Estúdio Tostex / Direção de Produção: Fernando Cardoso e Roberto Monteiro / Produtora: Silvia Rezende / Produção Nia Teatro: Clara Ramos / Co-produção: Mesa 2 Produções.



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Fonte: http://www.guiasp.com.br/guiasp/site/arte_espetaculo/despliegue.cfm?mn=6&id_conteudo=102386
Informações
A Alma Boa de Setsuan
Horário: Sex, 21h30. Sáb, 21h. Dom, 19h. Excepcionalmente não haverá apresentação na sexta (01/08) e no sábado (02/08).
Preço: R$ 60,00 (sex e dom) e R$ 80,00 (sáb). 12 anos.
Data: de: 26/07/2008 até: 28/09/2008
Local: Teatro Renaissance

Mande um Convite!


















































































































































































































































Teatro - Sacrificio


SACRIFÍCIO


O espetáculo conta uma históriade amor e morte, revelando o absurdo da violência. O Texto toma como eixo a peça Romeru e Julieta, de Shakespeare, com direção de Cibele Forjaz e adaptação de Fernando Bonassi. A tragêdia trata da história de duas famílias tradicionais da garboa Verona Pulistana que vivem, tradicionalmente, em disputa. Viveram assim até que dois deles - uma de um lado, outro de outro - se apasixonaram perdidamente. Surge neste amor impudente uma chance de paz. Acontece que nem todos estão preparados para ela, acostumados que estão com as velhas guerras e farras. neste sacrificio amoroso será definitiva a participação de um frade subversivo e shakepeareano que vai mexer seus pauzinhos. Ele fará uma peça de teatro para pregar uma peça nos caretas e covardes, mostrando-lhes que na dor que dói de amor, pode existir uma esperança.

De quarta a Sábado, às 20:30 hs; domingo, as 19:30 hs; 50 lugares. Tragédia 120 min. Entrada Franca.

até 14 de Dezembro

Fonte: Folder Informativo do SESI



Miranda e a Cidade

Montagem da companhia Circo Mínimo com direção e concepção de Rodrigo Matheus sobre texto de Aimar Labaki, o espetáculo se apropria dos personagens Próspero e Miranda d´A Tempestade, de Shakespeare. A ação se passa no Brasil, no início dos anos 70, no auge da ditadura militar, quando o famoso publicitário Próspero é obrigado a cair na clandestinidade por ter ajudado amigos militantes contra o regime imposto. Para escapar da prisão, ele e sua pequena filha Miranda se exilam numa ilha. Mais tarde Próspero volta à civilização e deixa a filha para trás. Já crescida, ela parte em busca do pai, mas terá de enfreentar a vida na cidade.




TEATRO DO SESI
SÃO PAULO
Quartas, quintas e sábados às 20 hs; domingos às 19 hs.
Entrada franca às quartas, quintas e domingos.
Aos sábados R$10,00 e R$ 5,00 (meia entrada) São vendidos 2 ingressos por pessoa.
Até 5 de outubro
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Fonte: Folder Informativo do SESI

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Indicação Professora Nilda

Atendendo à solicitação a Professora Nilda envia sua lista para compôr a Lista de filmes de indicação da Lista de Atividades Complementares. Boa Atividade a todos.




Direção: Charles Chaplin

Roteiro: Charles Chaplin

Produção: Charles Chaplin

Música Original: Charles Chaplin

Fotografia: Ira H. Morgan, Roland Totheroh

Design de Produção: Charles D. Hall

Direção de Arte: J. Russell Spencer

País: USA

Gênero: Comédia

Nota: 9,1

Cenas do Filme

Filme assistido em: 1946

Elenco

Ator / Atriz Personagem
Charles Chaplin Operário
Paulette Goddard A jovem pobre
Henry Bergman Proprietário do Café
Tiny Sandford Big Bill
Chester Conklin Mecânico
Hank Mann Ladrão
Stanley Blystone Pai da jovem
Al Ernest Garcia Presidente da Electro Steel Corp.
Richard Alexander Colega de cela
Cecil Reynolds Pastor
Mira McKinney Mulher do Pastor
Edward LeSaint Xerife Couler
Fred Malatesta Garçon
Sammy Stein Operador de turbina
Gloria DeHaven Irmã da jovem
Bobby Barber Operário
Chuck Hamilton Operário
Walter James Capataz da linha de montagem
Edward Kimball Governador
Jack Low Operário
Harry Wilson Operário

Sinopse

Numa grande fábrica, um operário, Carlitos, desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos. De tanto repetir essa atividade, ele tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por exemplo. Ele é despedido e , logo em seguida, internado em um hospital. Após algum tempo, sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de estafa que a vida moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a miséria...

Logo que sai do hospital, depara-se com a fábrica fechada. Ao passar pela rua, nota um pano vermelho caindo de um caminhão. Ao empunhar o pano na tentativa de devolvê-lo ao motorista do caminhão, atrai um grupo enorme de manifestantes que passava por ali. Por engano, a polícia o prende como líder comunista, simplesmente pelo fato de ele estar agitando um pano vermelho, parecido com uma bandeira, em frente a uma manifestação. Após passar um tempo preso, o operário é solto pela polícia por agradecimento, uma vez que ajudou na prisão de um traficante de cocaína que tentava fugir da prisão.

Nesse momento, surge uma garota do cais que se recusa a passar fome. A jovem, vivendo na miséria, tem de roubar alimentos para comer, pois, além disso, mora com as suas duas irmãs menores, seu pai está desempregado e as três são órfãs de mãe. O pai morre durante uma manifestação de desempregados e as duas pequenas são internadas em um orfanato. A moça foge e volta a roubar comida. Numa de suas investidas, ela conhece o operário. Depois de roubar o pão de uma senhora, a polícia vai prendê-la e o operário assume a autoria do assalto. A polícia o prende , mas o solta em seguida após descobrir o engano. Quando vê a moça sendo presa, o operário arma um esquema para ser preso também: rouba comida em um restaurante. São colocados no mesmo camburão e, durante um acidente com o carro, os dois fogem e vão morar juntos.

O operário, nosso querido Carlitos, procura emprego e consegue um como segurança em uma loja de departamentos. Logo é despedido por não ter conseguido evitar um assalto e por dormir no serviço. No entanto, consegue emprego numa outra fábrica, consertando máquinas. Durante uma greve na fábrica, Carlitos é preso mais uma vez, agora por "desacato à autoridade policial". Alguns dias depois, ele é liberado e a jovem o espera na saída da prisão para levá-lo à nova casa – um barraco de madeira perto de um lago. A jovem consegue, então, emprego em um café como dançarina e arruma outro para Carlitos, só que como garçom/cantor. Os dois são um sucesso, principalmente Carlitos que, durante uma improvisação de uma música, arranca milhares de aplausos dos presentes no Café.

Para estragar a festa, no entanto, surge novamente a polícia, desta vez com uma caderneta com os dados da moça e uma ordem para prender a jovem num orfanato. Carlitos e a moça fogem e terão de começar tudo novamente...

....

Críticas

"Tempos Modernos" é mais uma obra-prima de Chaplin. Embora o filme tenha o 'status' de uma das maiores comédias de todos os tempos, não se pode ignorar o seu imenso conteúdo político. Chaplin realiza uma preciosa e inteligente sátira às técnicas modernas, usadas pela sociedade industrial, onde as máquinas substituem a mão-de-obra e os operários são marginalizados.

O filme apresenta momentos deliciosos, com verdadeiras cenas antológicas como, por exemplo: a cena em que Carlitos anda de patins numa loja de departamentos; ou na qual ele é confundido com um grevista; ou, ainda, a cena em que ele canta e dança num cabaré.

Além da direção, Chaplin é responsável pela produção, pelo roteiro e pela música original, o que faz com sua costumeira habilidade. O filme apresenta, ainda, uma bela fotografia e interpretações marcantes, com destaques para Chaplin e para a bela Paulette Goddard, na época sua esposa na vida real. Gloria DeHaven, que faz o papel da irmã de Paulette, tinha apenas 11 anos de idade quando da realização do filme.

CAA


Fonte: http://www.65anosdecinema.pro.br/Tempos_modernos.htm


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O Último dos Moicanos

Título Original: The Last Of The Mohicans

Gênero: Aventura

O Último dos Moicanos

Título Original: The Last Of The Mohicans

Gênero: Aventura

Origem/Ano: EUA/1992

Duração: 122 min

Direção: Michael Mann

Elenco:

Daniel Day-Lewis...
Madeleine Stowe...
Russell Means...
Eric Schweig...
Jodhi May...
Steven Waddington...
Wes Studi...
Maurice Roëves...
Patrice Chéreau...
Edward Blatchford...
Terry Kinney...
Tracey Ellis...
Justin M. Rice...
Dennis Banks...
Pete Postlethwaite...

transp.gif (45 bytes)Hawkeye
transp.gif (45 bytes)Cora Munro
transp.gif (45 bytes)Chingachgook
transp.gif (45 bytes)Uncas
transp.gif (45 bytes)Alice
transp.gif (45 bytes)Heyward
transp.gif (45 bytes)Magua
transp.gif (45 bytes)Col.Edmund Munro
transp.gif (45 bytes)General Montcalm
transp.gif (45 bytes)Jack Winthrop
transp.gif (45 bytes)John Cameron
transp.gif (45 bytes)Alexandra Cameron
transp.gif (45 bytes)James Cameron
transp.gif (45 bytes)Ongewasgone
transp.gif (45 bytes)Captain Beams

Sinopse: Baseado no romance homônimo de James Fenimore, O Último dos Moicanos é um épico recheado de amor e batalhas durante a Guerra dos Sete Anos. Este remake do clássico de 1936 dirigido por Randolph Scott ficou a cargo de Michael Mann (O Informante e Fogo Contra Fogo).

A costa leste da América do Norte é alvo da disputa entre ingleses e franceses nos anos de 1756 a 1763. O filme conta a história da guerra, em que ambas as partes buscaram alianças com as comunidades indígenas para conquistar a posse das terras.

Nathaniel Hawkeye (Daniel Day Lewis, de Em Nome do Pai e Meu Pé Esquerdo) é um jovem americano adotado e criado por uma família de índios moicanos. Junto com a tribo de Nathaniel, o território é também habitado por uma comunidade de colonos que não tem nenhuma simpatia pela Coroa Britânica.

Mas a guerra está cada vez mais perto, e os colonos e índios são convencidos a integrar milícias favoráveis ao exército inglês, que domina seu território. Eles aceitam, sob a condição de serem dispensados da função caso suas famílias corressem perigo.

Nesse contexto, Nathaniel encontra as filhas do coronel inglês Munro (Maurice Roeves), encarregado pela defesa do forte William Henry. A mais velha, Cora (Madeleine Stowe, de Tocaia e Short Cuts Cenas da Vida), chama sua atenção e a paixão de ambos torna se evidente, tendo como pano de fundo o terror da guerra. Mas ele tem um sério concorrente: um oficial inglês que pretende pedi Ia em casamento.

Contra o exército inglês, os colonos e alguns nativos, está a violenta tribo dos Yurons, aliada dos franceses. Todos correm perigo. O ódio mortal da tribo Yuron se dirige especialmente ao coronel britânico Munro, que foi o responsável pela chacina da família de um dos seus chefes guerreiros. Para conseguir a vingança, eles juntam se às tropas francesas.

As famílias dos colonos começam a ser atacadas pelos Yurons mas, desrespeitando o combinado, os ingleses não informam os integrantes das milícias. Nathaniel descobre e trata de aconselhar aos colonos que retornem para suas casas. O coronel Munro manda prendê lo por incitação de motim.

Neste meio tempo, o oficial interessado em Cora percebe que, de fato, ela e o jovem moicano estão apaixonados. Se resta alguma esperança em casar se coro uma das filhas do importante coronel, o oficial a perde rapidamente: pois a irmã da moça teias seus olhos fixos no irmão adotivo de Nathaniel.

Mas o romance passa para um plano secundário: todos começam a ter problemas coro a guerra. Emboscadas são armadas e nem todos conseguem se salvar. Ódio, vingança, tragédias, morte. Pai te romance moderno, parte recriação histórica, o filme ganhou o Oscar (na categoria de Melhor Som).

Fonte:http://www.webcine.com.br/filmessi/ultimomo.htm

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Joana D'Arc de Luc Besson

O diretor Luc Besson (O quinto elemento) conta a história de Joana D'Arc, jovem de 19 anos que lidera o exército francês contra os inimigos ingleses. Com Milla Jovovich, Dustin Hoffman, John Malkovich e Faye Dunaway.


seta3.gif (99 bytes) Ficha Técnica
Título Original: The Messenger: The Story of Joan of Arc
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 155 minutos
Ano de Lançamento (EUA):
1999
Site Oficial: www.joan-of-arc.com
Estúdio: Gaumont / Leeloo Productions
Distribuição: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson e Andrew Birkin
Produção: Patrice Ledoux
Música: Eric Serra
Direção de Fotografia: Thierry Arbogast
Desenho de Produção: Hugues Tissandier
Direção de Arte: Alain Paroutaud
Figurino: Catherine Leterrier
Edição: Sylvie Landra
Efeitos Especiais: Duboi


seta3.gif (99 bytes) Elenco
Milla Jovovich (Joana D'Arc)
Dustin Hoffman (A Consciência)
Faye Dunaway (Yoland D'Aragon)
John Malkovich (Charles VII)
Tchéky Karyo (Dunois)
Pascal Greggory (Duque de Alençon)
Vincent Cassel (Gilles de Rais)
Desmond Harrington (Aulon)
Timothy West (Cauchon)
Rab Affleck (Comrade)
Edwin Apps (Bispo)
Richard Ridings


seta3.gif (99 bytes) Sinopse
Em 1412, nasce em Domrémy, França, uma menina chamada Joana (Milla Jovovich). Ainda jovem, ela desenvolve uma religiosidade tão intensa que a fazia se confessar algumas vezes por dia. Eram tempos árduos, pois a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra se prolongava desde 1337. Em 1420, Henrique V e Carlos VI assinam o Tratado de Troyes, declarando que após a morte de seu rei a França pertencerá a Inglaterra. Porém, ambos os reis morrem e Henrique VI é o novo rei dos dois países, mas tem poucos meses de idade e Carlos (John Malkovich), o delfim da França, não deseja entregar seu reino para uma criança. Assim, os ingleses invadem o país e ocupam Compiègne, Reims e Paris, com o rio Loire detendo o avanço dos invasores. Carlos foge para Chinon, mas ele deseja realmente ir para Reims, onde por tradição os soberanos franceses são coroados, mas como os ingleses dominam a região, isto se torna um problema. Até que surge Joana que, além de se intitular a "Donzela de Lorraine" tinha uma determinação inabalável e dizia que estava em uma missão divina, para libertar a França dos ingleses. Desesperado por uma solução, o delfim resolve lhe dar um exército, com o qual ela recupera Reims, onde o delfim é coroado Carlos VII. Mas se para ele os problemas tinham acabado, para Joana seria o início do seu fim.

FonteFonte:http://www.webcine.com.br/filmessi/ultimomo.htm

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A MISSÃO


TÍTULO DO FILME: A MISSÃO (The Mission, ING 1986)
DIREÇÃO: Roland Joffé
ELENCO: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121 min., Flashstar

RESUMO

No século XVIII, na América do Sul, um violento mercador de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo como missionário jesuíta em Sete Povos das Missões, região da América do Sul reivindicada por portugueses e espanhóis, e que será palco das "Guerras Guaraníticas.
Palma de Ouro em Cannes e Oscar de fotografia.

CONTEXTO HISTÓRICO

Ao longo dos séculos XVI e XVII várias missões católicas foram criadas pelos jesuítas na América do Sul. Surgidas no século XIII, com as ordens mendicantes, esse trabalho de evangelização e catequese, desenvolveu-se principalmente nos séculos XV e XVI, no contexto da expansão marítima européia.
Embora tivessem como objetivo a difusão da fé e a conversão dos nativos, as missões acabaram como mais um instrumento do colonialismo, onde em troca do apoio político da Igreja, o Estado se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da proteção aos cristãos. Na análise de Darcy Ribeiro em "As Américas e a Civilização", as missões caracterizaram-se como "a tentativa mais bem sucedida da Igreja Católica para cristianizar e assegurar um refúgio às populações indígenas, ameaçadas de absorção ou escravização pelos diversos núcleos de descendentes de povoadores europeus, para organizá-las em novas bases, capazes de garantir sua subsistência e seu progresso".
Durante o século XVIII o movimento missionário enfrentou problemas na América do Sul, em áreas de litígio entre o colonialismo espanhol e português. No sul do Brasil, a população indígena dos Sete Povos das Missões, foi submetida pelo Tratado de Madrid (1750), um dos principais "tratados de limites" assinados por Portugal e Espanha para definir as áreas colonizadas.
Pelo Tratado de Madrid, ficava estabelecida a transferência dos nativos para margem ocidental do rio Uruguai, o que representaria para os guaranis a destruição do trabalho de muitas gerações e a deportação de mais de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada em comum acordo entre Portugal, Espanha e a própria Igreja Católica, que enviou emissários para impor a obediência aos nativos. Os jesuítas ficaram numa situação delicadíssima, pois se apoiassem os indígenas seriam considerados rebeldes, e se contrário, perderiam a confiança deles. Alguns permaneceram ao lado da coroa, mas outros, como o padre Lourenço Balda da missão de São Miguel, deram todo apoio aos nativos, organizando a resistência desses índios à ocupação de suas terras e à escravização. Dá-se o nome de "Guerras Guaraníticas" para esse verdadeiro massacre dos nativos e seus amigos jesuítas por soldados de Portugal e Espanha. Apesar da absurda inferioridade militar, a resistência indígena estendeu-se até 1767, graças as táticas desenvolvidas e as lideranças de Sépé Tirayu e Nicolau Languiru.
No final do século XVIII, os índios já tinham sido dispersados, escravizados, ou ainda estavam refugiados, na tentativa de restabelecer a vida tribal, que os caracterizava antes das missões.


Fonte

Distribuição em