domingo, 31 de agosto de 2008

Museu da Polícia Civil


Museu da Polícia Civil

por Vanessa Ribeiro

Não coma, não beba, encha-se de coragem e siga em frente. Seguindo à risca essa dica você estará pronto para conhecer o Museu da Polícia Civil. Não é o fim do mundo, mas também não é o lugar mais recomendável para quem tem estômago fraco ou se impressiona facilmente ao ver imagens de suicídios, assassinatos, assaltos, acidentes e, até mesmo, autópsias.

Para começar, o museu impõe uma série de limitações – como não filmar ou fotografar, não comer ou beber dentro do recinto, ou mesmo trajar bermuda. Há também restrições etárias: menores de 16 anos só entram acompanhados por um adulto. Para os mais fanáticos há uma falta. O museu não disponibiliza de um orientador para explicar melhor sobre alguma das ocorrências e objetos. Os interessados em mais detalhes porém, serão prontamento atendidos pelos funcionários da recepção, habituados com o material exposto.

Esse local cheio de histórias tétricas fica dentro da Cidade Universitária, no segundo pavimento do prédio da Polícia Civil. Para abrir o “apetite” da visita, comece a sessão mais, digamos, suave do Museu com objetos e fotos sobre drogas, arrombametos e falsificações. Máquinas de jogos apreendidas, o polígrafo, também conhecido como detector de mentiras, retratos de antigas viaturas e miniaturas de portas com marcas de arrombamentos compõem o setor.

Já para aqueles que querem experimentar mais adrenalina, as imagens com acidentes contendo vítimas fatais podem ser bem chocantes, e crianças não escapam desses desastres. Chega a ser um pouco melancólico, mas para visitantes com um interesse mórbido é um prato cheio. O famoso edifício Joelma, que pegou fogo em 1974, também ganhou uma galeria de fotos para mostrar ao visitante um pouco dessa triste história que marcou uma década com sua tragédia, contada ainda nos dias de hoje.

Quem nunca ouviu falar do Bandido da Luz Vermelha? Bem, esse criminoso tem um bom currículo, com direito a ocupar um dos pontos mais observados do museu Para quem não sabe ou não se lembra de sua história, ele foi preso em 1967 por roubar 300 casas e assassinar quatro pessoas, ao entrar em suas casas. Seu apelido se deve ao estranho hábito de apagar todas as luzes e com, apenas, uma lanterna de luz vermelha, cometer seus delitos. Rendeu até um filme.

Agora, imagina matar uma pessoa e escondê-la numa mala? É, isso aconteceu em 1928, tornandose um dos casos que entraram para a lista de crimes bizarros e malucos. José Pistone matou sua mulher - de 22 anos e grávida - asfixiada, a esquartejou e empacotou seus pedaços colocando-os numa mala da época, que hoje lembra um baú.

Dentre essas e outras histórias, o Museu do Crime tem um acervo nada convencional, nem mesmo bonito de se ver. Se você tem certeza de que quer encarar essa aventura sinistra, fique à vontade para desfrutar do lado B que só os que estão envolvidos nos casos ou os mais curiosos conseguem conhecer. Não deixa de ser muito interessante. “Boa sorte”!


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Serviço
Museu da Polícia Civil
End: Praça Professor Reinaldo Porchat, 219 2o. andar, Cidade Universitária
Tel: 11 3039-3460
Horário: 13h às 17h (ter a sex)
Preço: Entrada Franca.

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Fonte: http://www.guiasp.com.br/guiasp/site/passeios_diversoes/despliegue.cfm?mn=7&id_conteudo=97945

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